Seguindo o chefe: CAV (Ciclo de Aprendizagem Vivencial)
Objetivo: fazer um desenho em grupo onde cada participante esteja em uma situação especial.Propósito: trabalhar a cooperação, a comunicação, planejamento, raciocínio lógico, confiança e a empatia.
Recursos: papel, canetas, vendas.
Número de Participantes: grupos de 5 pessoas
Duração: a tarefa de desenhar o barco deve ser cumprida em cinco minutos.
Descrição: dividir a turma em grupos de cinco pessoas, colocando-as sentados no chão. Cada grupo terá como tarefa desenhar um barco utilizando uma folha de papel e canetas coloridas. Cada participante fará uma ação de cada vez, passando em seguida o desenho para o outro participante e assim por diante passando por todos um traço de cada vez até que o desenho esteja concluído ou tempo encerrado. Exemplo: o primeiro participante faz um traço, para e a próxima ação é de outro participante.
Os participantes terão também de obedecer as seguintes características individuais:
- Participante 1 - é cego e só tem o braço direito;
- Participante 2 - é cego e só tem o braço esquerdo;
- Participante 3 - é cego e surdo;
- Participante 4 - é cego e mudo;
- Participante 5 - não tem os braços;
Portanto, para desenvolverem esses papéis, o focalizador pede que os grupos escolham quem será 1,2,3,4 e 5 entregando vendas par os olhos e tiras de pano para amarrar os braços que não deverão utilizar.
Quando os grupos estiverem prontos, começar a contar o tempo, deixando que os grupos façam a atividade sem interrupção. Neste momento o facilitador fica em silêncio, apenas observando o trabalho. Caso alguém solicite ajuda ou informações, reforce as instruções já ditas sem dar outras orientações. Caso algum participante faça perguntas do tipos está certo? Pode fazer assim? Deixe o grupo decidir. Não interfira. Estas situações poderão ser retomadas no momento de debate, para análise e como ilustração para outros comentários.
Após o jogo, o facilitador deve realizar o CAV (Ciclo de Aprendizagem Vivencial), abordando as dificuldades encontradas os desafios superados e as formas de cooperação colocadas em prática.
Dicas: pode-se jogar em dois tempos. Primeiro deixar que eles sintam o jogo que a princípio parece fácil e depois normalmente percebendo as dificuldades. Após minutos, alguns podem não ter terminado a tarefa e muitos poderiam certamente tê-la realizado com melhor qualidade. Por isso deixe que os grupos discutam como poderiam melhorar sua performance e depois peça que joguem novamente para colocarem em prática as alternativas que poderão ser encontradas.
Após todo o processo abra uma discussão geral onde todos os grupos poderão expor dificuldades e soluções, impressões etc.
Fonte: Edição 3 II de 2003 da Revista Jogos Cooperativos, pág. 21
Enviado por Ana Paula Peron