Economia
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A economia sul-africana terá muitos benefícios devido à Copa do Mundo como a geração de empregos e o crescimento do país. Além disso o ganho esperado na imagem do país pelo mundo, irá atrair novas oportunidades de investimento e abertura de mercados. E isso irá acontecer não só para a África do Sul mas como para o restante do continente.
A África do Sul é um dos poucos países do continente africano de economia diversificada. A base de sua economia está nos setores de serviços, indústria, agricultura e extrativismo. Assim, o país conseguiu uma das maiores rendas per capita do continente. Por isso, atualmente muitos consideram a África do Sul a força motriz de todo o continente africano.
No setor de serviços o destaque está no turismo. O país tem no safári um dos seus mais importantes atrativos turísticos. Além de parques nacionais, turismo de negócios e veraneio no litoral. Em seu parque industrial destacam-se a indústria química, petroquímica, alimentícia, equipamentos de transporte, siderúrgica, máquinas, equipamentos agrícolas e metalúrgica. As áreas mais economicamente desenvolvidas do país estão em Cape Town, Port Elizabeth, Durban, Pretoria e Johannesburgo.
A África do Sul é um grande produtor agropecuário, por causa de suas extensas terras férteis, o que favorece a produção agrícola. Na agricultura, o país se destaca no cultivo de milho, cana-de-açúcar, uva, laranja, enquanto que na pecuária os principais plantéis são de bovinos, aves, caprinos e ovinos. Mas, devido à irregularidade e escassez de chuvas, a produção agrícola fica sujeita a acentuadas oscilações. As melhores terras do país pertencem aos brancos, mestiços e indianos, que praticam cultivos altamente racionalizados. Já a população negra foi impedida de possuir terras, herança do regime de segregação racial (Apartheid), exceto nas reservas negras, chamadas bantustans, superpovoadas e pouco férteis, onde se pratica uma agricultura de subsistência insuficiente para manter a população.
A riqueza do subsolo sul-africano apresenta implicações em relação ao petróleo. O governo montou instalações para obtê-lo do carvão ou sob águas profundas, mas encontrou dificuldades econômicas para viabilizar essas operações.
Após a Segunda Guerra Mundial, a indústria sul-africana teve um ritmo acelerado de crescimento. Foram implantadas instalações petroquímicas e siderúrgicas, fábricas alimentícias e têxteis. Os setores industrial e agrícola se desenvolveram, graças à mão-de-obra barata proporcionada pela população negra e ao elevado nível tecnológico alcançado pela minoria branca. Mas, as sanções internacionais por causa do Apartheid representaram um sério revés econômico. Elas afetaram o turismo, a exportação e a importação, além de grandes empresas estrangeiras terem se retirado do país. Apenas no final do século XX a situação começou a se normalizar.
Os principais produtos exportados na África do Sul, são: milho, diamante, frutas, ouro, metais e minérios, açúcar e lã. Entre as suas importações, destacam-se os produtos industrializados e o petróleo.
A moeda oficial é o rand (Moeda Sul-Africana), que possui bom valor no mercado internacional. É a moeda de um país emergente, que é movimentada pelos mercados financeiros globais. Os maiores parceiros comerciais do país são, além dos africanos, a Alemanha, Japão, Suíça, Reino Unido e os Estados Unidos.
Rand (Moeda Sul-Africana)
O Rand é a moeda corrente oficial da África do Sul, seu nome vem de “Witwatersrand”, abreviação de “White-waters-ridge” que traduzindo em português significa: Montanha das Águas Brancas. Esta é a montanha na qual a cidade de Johannesburgo foi edificada. No passado, esta montanha era uma importante jazida de extração de ouro.
O rand teve início em 1961, coincidindo com a instituição da República da África do Sul, substituindo o Peso Sul Africano a uma taxa de dois rand pôr Peso. Com o símbolo R o rand pode ser dividido em 100 centavos – símbolo ‘c’, e está disponível em 5 notas, (R10, R20, R50, R100 e R200) e sete moedas (5c, 10c, 20c, 50c, R1, R2 e R5). Atualmente, um real corresponde a 3,37 randes.
As primeiras cédulas do rand tinham a imagem do Jan Van Riebeeck, o primeiro administrador da Cidade do Cabo, e na década de 1990 as notas foram redesenhadas com a imagem dos big five, cinco animais selvagens mais difíceis de serem caçados. As novas cédulas e moedas também foram impressas nas 11 línguas oficiais na África do Sul.O rand também é usado oficialmente no Lesoto e na Namíbia. Circula livremente , embora de forma não oficial, na Suazilândia e no Zimbábue.
Fontes de Pesquisa:
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A Página - Acesso em 12/05/2010
Brasil Escola - Acesso em 12/05/2010
Conexão Brasil - África - Gazeta do Povo - Especial - Acesso em 12/05/2010
Embaixada da África do Sul - Acesso em 11/05/2010