Pipa, Papagaio ou Pandorga
A atividade começa com uma troca de saberes sobre a pipa, em que cada criança relata as experiências que teve com o brinquedo, que tipos conhece, quais suas características, quais as suas preferidas. Além disso, as crianças apresentam para o grupo as informações e relatos que colheram junto aos adultos ou colegas mais experientes. É o momento em que aprendem a conhecer.A escolha do modelo e sua confecção são momentos extremamente valiosos, uma vez que as crianças constróem o seu brinquedo mergulhadas em um processo coletivo em que compartilham materiais, cooperam umas com as outras, aprendem a entender a pandorga e a valorizar os pequenos detalhes, dos quais depende o bom desempenho do brinquedo durante o vôo. Esta é a hora de aprender a fazer.
Pandorgas construídas, a brincadeira começa. Todos empinando o brinquedo, cooperando para que tudo dê certo, buscando executar o melhor vôo e a melhor manobra, sem precisar derrubar ou tomar a pipa do outro, porque cada uma voa de uma maneira. O mais importante é respeitar o direito dos colegas de brincar, aprendendo a conviver. Os educadores aproveitam a oportunidade para levar as crianças a parques para que pudessem fazer suas pandorgas voarem livremente. Como diz um educador, "observando a brincadeira, percebemos que as crianças acabam voando com seu brinquedo, com liberdade e criatividade, experimentando a cada vôo novas sensações e desafios e aprendendo a ser".
Este conteúdo foi acessado em 13/01/2010 no site Educação pelo esporte. Todas as modificações posteriores são de responsabilidade do autor da matéria.