Disciplina - Educação Física

Educação Física

03/05/2013

Conheça o Corfebol

Por Diego Pereira - COM/SEES

Conheça o corfebol, modalidade que pode virar mania nas escolas do Paraná

Uma modalidade inspirada no basquetebol que reúne atletas de ambos os gêneros no mesmo time. Este é o corfebol, esporte criado na Holanda no começo do século XX e que hoje faz sucesso junto aos alunos das escolas de Rebouças, uma das 14 regionais da primeira fase da etapa regional dos 60º Jogos Escolares do Paraná.

O esporte reúne atualmente cerca de 200 mil praticantes no mundo segundo dados da Confederação Holandesa de Corfebol, a entidade que dita as regras da modalidade a nível internacional. O esporte já esteve presente em pelo menos três edições dos Jogos Olímpicos como demonstração e em Rebouças, guardadas as devidas proporções, também foi apresentado na abertura dos JEPs, na última sexta-feira.

O corfebol chegou ao Brasil na décadad de 80 como esporte recreativo, ensinado nas escolas. Por ser jogado entre homens e mulheres na mesma equipe epela semelhança com o basquetebol, o esporte logo se desenvolveu e foi ganhando adeptos, principalmente quando começou a ser ensinado nas escolas. Aí, deslanchou. A possibilidade de poder “misturar” os dois sexos, na mesma equipe, num esporte coletivo, abriu novos horizontes aos professores de educação física, que vislumbraram uma oportunidade maciça para socializar meninos e meninas. A base do corfebol brasileiro está em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, onde, inclusive, treina a seleção nacional.

O esporte é bem simples: consiste em arremessar a bola no cesto (em holandês, "corfe" significa cesta, ou seja "bola na cesta"), feito de vime, com circunferência semelhante à do basquetebol, colocada a 3,5m de altura. Cada cesta vale um ponto e o jogo é disputado por 16 atletas, 8 de cada lado, formado por times mistos, ou seja, 4 homens e 4 mulheres. A cada duas cestas há a inversão de posicionamento, ou seja, atacante vira defensor e vice-versa. A bola não pode ser conduzida e caso isso ocorra é apitada a falta. Portanto, o passe é a grande arma do jogo. Quanto mais bem realizado, maiores as chances de acertar a cesta.

Em Rebouças, o responsável por implantar a modalidade é o professor de educação física Paulo Lázari, da Secretaria da Educação. Apesar do incentivo e da facilidade de implantação nas escolas, ele diz que o corfebol ainda está engatinhando no Paraná. “Aqui ainda está engatinhando. Temos bem difundido aqui em Rebouças e em outros municípios da região, mas nas outras temos muito pouco. A intenção é atingirmos outras escolas da rede pública para depois disso pensar em coisas maiores. A intenção no primeiro momento é apresentar um esporte recreativo”, disse.

Segundo Paulo, a ideia em desenvoler a modalidade cresceu quando estava lendo um livro ancestral. “Descobri o corfebol num livro antigo, quando eu pesquisava sobre modalidades recreativas. Lá havia uma atividade que achei muito interessante por colocar em igualdade de condições meninos e meninas. É um esporte em que toda a equipe participa e por isso acho que integra e socializa os alunos”, defende o orgulhoso professor.


Este conteúdo foi acessado em 03/05/2013 - SEES .Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.
Recomendar esta notícia via e-mail:

Campos com (*) são obrigatórios.