Disciplina - Educação Física

Educação Física

31/07/2015

Badminton na escola

Por Nova Escola

Badminton na escola
 
Objetivo(s) 
Ampliar o repertório esportivo, a cultura esportiva e corporal, 
Conhecer e aprender a jogar o badminton levando em conta a estrutura necessária, as regras, os equipamentos e as habilidades necessárias - mais precisamente o rebater

Conteúdo(s) 
Badminton: regras, história, habilidades e elementos envolvidas.
 
Ano(s): 7º/8º

Tempo estimado: 4 aulas

Material necessário 
Raquetes, petecas, redes, cordas elásticas, elásticos, giz e equipamento audiovisual. Caso a escola não possua os equipamentos oficiais, é possível construí-los com material reciclável ou adaptá-los. As petecas podem ser feitas com uma tampinha de garrafa pet envolvida em meia folha de jornal ou ainda com bolinhas de isopor, palitos e um pedaço de sacola plástica (que deve envolver os palitos). As raquetes, com cabides de arame e meia-calça - basta fazer o formato da raquete de badminton e colocar a meia, bem esticada, para fazer as vezes de tela.

Desenvolvimento 

1ª etapa 
Inicie a aula com uma rápida introdução das suas expectativas para o dia, que é apresentar um esporte para a turma, o badminton. Faça um diagnóstico do que os alunos sabem sobre o esporte. Eles conhecem esse esporte? Têm alguma ideia sobre como é jogado? Se alguém souber algo, peça que explique aos colegas. Convide, então, a classe a conhecer um pouco desse esporte.
 
2ª etapa 
Exiba um vídeo sobre o badminton. Um bom exemplo. Pesquise outros materiais interessantes para essa apresentação inicial também no site da Confederação Brasileira de Badminton. Depois, pergunte se a garotada identificou os principais elementos do esporte. E as regras? Qual é a estrutura do campo de jogo? Quais os equipamentos necessários para jogar? Como se joga? Quais as habilidades básicas necessárias? Quais as formas mais utilizadas para rebater a peteca? Peça que todos registrem o que aprenderam até então.


3ª etapa 
Convide os alunos para jogar badminton. Primeiramente, envolva-os no processo de confecção e separação do material. É importante ter um grande número de raquetes e petecas. Se possível, uma raquete para cada aluno.

4ª etapa 
Dê início ao primeiro momento de experimentação. Durante 15 minutos de aula, estimule as possibilidades de prática com a raquete e a peteca. Reforce para a turma que, como visto no vídeo, a rebatida é uma habilidade importante a ser desenvolvida e deve ser bastante trabalhada no badminton. Proponha desafios motores como: rebater várias vezes sem perder o controle da peteca, rebater a peteca cada vez mais alto, rebater parado e em movimento, rebater a peteca andando e correndo, na horizontal e na vertical, rebater a peteca um para o outro, por cima da rede etc.

5ª etapa 
Divida a turma em duplas, quartetos e sextetos. Peça para os alunos construírem campos de jogo utilizando o giz, as redes e as cordas elásticas. A ideia é que sejam realizadas partidas de badminton na configuração 1x1; 2x2 e 3x3. As regras podem ser adaptadas a partir das necessidades de cada grupo (tamanho do campo, altura da rede, local do saque, e quantidade de jogadores). Neste momento, circule pela quadra e faça interferências para ajudar a turma nos movimentos. Mostre as formas de rebater, recorde e explique as regras, contribua na estruturação e organização das equipes etc.

Avaliação 

Organize uma roda de conversa com o grupo e procure avaliar como foi a vivência. Lembre-se de que uma boa roda de conversa sempre tem boas perguntas. Alguns exemplos: A vivência possibilitou jogar badminton? Quais as dificuldades encontradas? Tivemos um bom tempo de prática? O vídeo e as informações iniciais ajudaram a jogar? Vocês conseguiram rebater a peteca com precisão e boa coordenação? O que é necessário para uma boa rebatida?

Flexibilização 

O desenvolvimento da coordenação motora em alunos com deficiência intelectual pode ser mais lento. Por isso, é importante ampliar o tempo de realização de algumas etapas da sequência e flexibilizá-las de acordo com as habilidades do estudante - simplificar as regra da partida ou diminuir a velocidade do jogo são algumas das alternativas. Você também precisa aproximar a prática do badminton à realidade do aluno. Mostre vídeos com pessoas jogando e deixe que o aluno se familiarize com os objetos utilizados na partida antecipadamente. O trabalho em duplas ou em pequenos grupos pode ser muito saudável para o aluno, desde que ele mostre o que é capaz de fazer. O aluno com deficiência não pode ser tratado como "café com leite". E conte sempre com a ajuda do profissional responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Deficiências 

Intelectual


Este conteúdo foi acessado em 31/07/2015 - site Nova Escola. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.
Créditos: Fábio D'Angelo
Coordenador pedagógico do Instituto Esporte e Educação (IEE) e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
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